Bahia, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os cinco estados brasileiros com mais famílias beneficiadas pelo programa de transferência de renda Bolsa Família. Juntas, as unidades federativas concentram 47,11% das famílias que recebem os recursos.
Em abril, o benefício vai alcançar 20.488.545 de núcleos familiares, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Na Bahia, são 2.469.268 de famílias, o que corresponde a 12,05% dos participantes. Em São Paulo, 2.461.899 — 12,02%. Em Pernambuco, as famílias atendidas chegam a 1.580.478 (7,71%); em Minas Gerais, a 1.570.614 (7,67%); e no Rio de Janeiro, a 1.570.408 (7,66%). Veja a lista completa das unidades federativas abaixo.
Os pagamentos de abril começaram na última terça-feira (15) e seguem até o dia 30. As transferências foram antecipadas neste mês devido ao feriado prolongado. Os repasses são feitos de acordo com o último dígito do NIS (Número de Inscrição Social).
Valor médio
Neste mês, o valor médio no Brasil do repasse do programa ficou em R$ 668,73. Dez estados ficaram acima desse número — Pará, Maranhão, Amazonas, Alagoas, Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Acre, Amapá e Roraima.
As outras 17 unidades federativas têm média menor que o dado nacional: Bahia, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Sergipe, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Confira o valor médio de cada local:
Roraima: R$ 734,96
Amazonas: R$ 724,96
Amapá: R$ 716,56
Acre: R$ 715,82
Pará: R$ 695,67
Maranhão: R$ 694,97
Tocantins: R$ 685,01
Mato Grosso: R$ 681,22
Alagoas: R$ 678,71
Mato Grosso do Sul: R$ 677,17
Rondônia: R$ 674,87
Piauí: R$ 667,91
Distrito Federal: R$ 665,92
Paraíba: R$ 665,49
Goiás: R$ 663,95
Pernambuco: R$ 663,16
Sergipe: R$ 662,97
Espírito Santo: R$ 661,33
Ceará: R$ 660,91
Rio de Janeiro: R$ 660,09
Bahia: R$ 659,37
Rio Grande do Norte: R$ 659,25
Santa Catarina: R$ 658,98
Rio Grande do Sul: R$ 658,65
Paraná: R$ 658,34
São Paulo: R$ 657,99
Minas Gerais: R$ 653,77
Beneficiados do Bolsa Família por estado
Bahia: 2.469.268 famílias atendidas (12,05%)
São Paulo: 2.461.899 famílias atendidas (12,02%)
Pernambuco: 1.580.478 famílias atendidas (7,71%)
Minas Gerais: 1.570.614 famílias atendidas (7,67%)
Rio de Janeiro: 1.570.408 famílias atendidas (7,66%)
Ceará: 1.450.919 famílias atendidas (7,08%)
Pará: 1.346.626 famílias atendidas (6,57%)
Maranhão: 1.233.767 famílias atendidas (6,02%)
Paraíba: 667.654 famílias atendidas (3,26%)
Amazonas: 645.503 famílias atendidas (3,15%)
Rio Grande do Sul: 615.013 famílias atendidas (3%)
Paraná: 603.509 famílias atendidas (2,95%)
Piauí: 590.373 famílias atendidas (2,88%)
Alagoas: 533.449 famílias atendidas (2,6%)
Rio Grande do Norte: 497.853 famílias atendidas (2,43%)
Goiás: 489.727 famílias atendidas (2,39%)
Sergipe: 378.895 famílias atendidas (1,85%)
Espírito Santo: 308.981 famílias atendidas (1,51%)
Mato Grosso: 244.792 famílias atendidas (1,19%)
Santa Catarina: 230.693 famílias atendidas (1,13%)
Mato Grosso do Sul: 201.654 famílias atendidas (0,98%)
Distrito Federal: 170.381 famílias atendidas (0,83%)
Tocantins: 155.378 famílias atendidas (0,76%)
Rondônia: 133.969 famílias atendidas (0,65%)
Acre: 132.564 famílias atendidas (0,65%)
Amapá: 123.177 famílias atendidas (0,6%)
Roraima: 81.001 famílias atendidas (0,4%)
O governo federal investe R$ 13,7 bilhões no Bolsa Família. O pagamento mínimo do programa é de R$ 600, mas a transferência pode aumentar, a depender dos integrantes e do formato da família.
São os benefícios adicionais: R$ 150 para cada criança de 0 a 6 anos; R$ 50 para gestantes; R$ 50 reais para lactantes; e R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.
Brasil não pode ‘viver eternamente do Bolsa Família’.
Na terça-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil não pode ser um país que “vive eternamente do Bolsa Família”, programa de transferência de renda criado por ele em outubro de 2003, durante o primeiro mandato.
A iniciativa, rebatizada de “Auxílio Brasil” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a se chamar Bolsa Família em março de 2023.
“Eu voltei para a Presidência da República para provar que este país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família.
Não. Precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprender uma profissão, constituir família, terem prosperidade e viverem bem, num padrão de classe média”, destacou, durante agenda em Resende (RJ).